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sábado, 22 de dezembro de 2012

PONDO AS COISAS EM ORDEM




Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”

Nessas últimas semanas do ano, é comum certas reflexões para avaliar as decisões e suas consequências e sonhar com o novo ano!

Acho que a virada do ano tem um efeito psicológico. Muitos virando a página na ânsia de ter pela frente novas histórias... 

Claro, não podemos  fazer essa auto análise  somente no final de cada ano. Todos os dias do ano  necessitamos de reflexão, buscando diariamente a renovação da nossa fé em Deus para que a nossa vida seja equilibrada e feliz!   

Porém, eu sei que, no decorrer  da nossa caminhada diária, muitas vezes em nosso coração  acabamos por guardar desânimo, ressentimentos, palavra mal dita, rejeições, raiva e, definitivamente, a limpeza precisa ser feita... e muitas vezes  essas coisas  embaraçam o nosso caminho nos impedindo de viver usufruindo a vida abundante que nos foi conquistada por Jesus.

Quando escuto as palavras de Jesus: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10), três outras palavras me ocorrem imediatamente: PAZ, ALEGRIA e PROPÓSITO.

Paz e alegria são óbvias, todo ser humano deseja! Mas Jesus veio fazer mais. Ele veio para nos conceder paz e alegria independente das circunstâncias. É para este lugar que o mestre quer nos levar, a liberdade absoluta de pertencer a Ele na certeza de que Ele nos capacita como a única fonte.

E o propósito? Por que nascemos? Para quê existimos?

Quando descobrimos qual a nossa vocação em Deus, nossa jornada se torna livre dos tropeços da competição e do sentimento de inferioridade que aprisiona milhares em nosso século.

Há um lugar, no centro da vontade de Deus, feito para você. Peça ao Senhor para lhe conduzir a este lugar.
Que o Mestre seja sua única fonte, afinal, Ele mesmo nos prometeu: “Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.” (João 4.14)

Feliz Ano Novo, com paz, alegria e propósito!

Cristãos Despertai

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pesquisa completa sobre a origem do Natal


  As cegas tradições do Natal

 Alegrias e presentes à parte, muitas pessoas pensam que o Natal é o nascimento do Senhor Jesus, ou então que é uma festa de paz, confraternização, e alegria... Comemoram aquela data, de 25 de dezembro, de boa vontade despreocupadamente, acreditando que estão fazendo uma coisa boa, e sincera.

Se pensarmos bem, vamos ver que nunca nos preocupamos ou questionamos de maneira adequada sobre esta tão abominável data, a sua origem e verdadeiras intenções.

A desculpa mais comum de se ouvir é que todo mundo comemora o dia 25 de dezembro, e é uma festa de paz e alegria - em outras palavras, é a tradição cega que predomina nas atitudes das pessoas. O mesmo tipo de tradição dos judeus que valeu do Senhor Jesus uma forte repreensão (Marcos 7:8,9 e 13). Tradição religiosa que muitos prezam e sem pensar afirmam: "Meu pai foi desta religião, nasci nela e morrerei nela!"

A religião é decidida como se fosse um agasalho da cor predileta - isto pode custar muito caro: a morte eterna. Assim também, por incrível que pareça, o cristão (aquele que verdadeiramente confessou o Senhor Jesus, que se arrependeu dos seus pecados, que crê, pela fé, na salvação eterna, através do sangue do Senhor Jesus, crendo que Ele é o Deus Todo Poderoso)- sim, este cristão comemora o Natal, participa dessa festa, e muito provavelmente com a máxima sinceridade, como tradição (entre muitas outras que infestam o meio evangélico), sem, contudo saber que está praticando um ato abominável.

Nós sabemos, é claro, que nada mais nos condena, pois somos resgatados pelo Senhor, pela misericórdia de Deus, pelo admirável amor, que, enquanto mortais aqui no mundo, não entenderemos completamente.
Isto, porém, não justifica a nossa irresponsabilidade diante de nossas próprias atitudes. Deus vai nos pedir conta de tudo que fizemos aqui no mundo, após nossa conversão. (I Cor.3:13; IICor.5:10)
Cada vez que comemoramos o Natal, escarnecemos do Senhor Jesus, nos tornando cúmplices das obras das trevas e praticando a hipocrisia.

Mas, temos recursos:
“Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada”.
“Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento”.(Tiago1:5,6)

Quantos de nós, porém, realmente pedimos a Deus a sabedoria e o discernimento? Ou será que, por medo de assumirmos nossas responsabilidades, não nos aprofundamos nas maravilhosas riquezas da Palavra de Deus, como Ele nos manda fazer? Ele não Se contentaria jamais que nós, Seus filhos lêssemos a Bíblia todas as noites, antes de dormir, ou na hora do almoço, ou nos fins de semana - como se fosse uma obrigação.
Mas, é para nós, herdeiros da Sua riqueza, nos deleitarmos na Sua Palavra e nos aprofundarmos nela.
Assim, não pecaríamos por ignorância, ou... por tradição.

O DIA 25 DE DEZEMBRO

Para entendermos como surgiu o dia 25 de dezembro, e o que tem esta data a ver com o suposto nascimento de Jesus, é necessário analisarmos alguns fatos: 

Em dezembro era celebrada a festa dos Saturnais, dedicado ao deus Saturno, que durava cerca de quatro dias ou mais. Segundo criam os pagãos romanos, este deus habitava no Lácio - nome proveniente de ter ele se escondido naquela região - Lateré - que significa esconder-se, ocultar-se. E tendo sido recebido pelos homens, lhes ensinou a agricultura, trazendo, segundo a lenda, a chamada "Idade do Ouro".
Os Saturnais procuravam repetir esse período, fazendo uma espécie de feriado, quando ninguém trabalhava, os tribunais e escolas eram fechados (1), havendo nessa festa um fato importante: "os escravos recebiam permissão temporária para fazer tudo o que lhes agradasse, e eram servidos pelos amos". (2) (Os grifos são meus.) Anteriormente, era coroado um rei, que fazia o papel de Saturno, quando "usufruia de todas as prerrogativas daquele deus durante um tempo e     depois morria, por sua própria mão ou sacrificado". (3)
Esta festa era uma espécie de carnaval, e se dava no chamado solstício de inverno.

Vamos entender o significado de solstício:

A Terra, ao girar em volta do sol, forma uma trajetória que é chamada de eclíptica.
Porém, como o eixo de rotação da Terra não está perpendicular à eclíptica, mas ligeiramente inclinado, o sol, na maior parte do seu curso aparente no céu, não passa exatamente em cima do equador, mas fica inclinado. Há somente dois períodos do ano em que ele passa em cima do equador que são os períodos de equinócio. Quando ele se inclina o máximo, tanto para o norte, como para o sul, dá-se o que chamamos de solstício. Para quem vive no hemisfério norte, quando o sol se inclina o máximo para o norte, dá-se o solstício de verão, iniciando a estação de verão, e quando ele se inclina o máximo para o sul, ocorre o solstício de inverno, dando a estação de inverno, que em certos lugares chega a ser tão rigoroso que não há trabalho.

Nesses períodos, as noites são longas e frias. "Este solstício é importantíssimo para os povos nórdicos, porque de dezembro a março o sol se apaga como se prenunciasse o fim da vida. Os pagãos comemoravam a data com festas. Acendiam fogueiras, ornamentavam as ruas com flores e galhos verdes e erguiam altares nas casas. Faziam tudo para agradar os deuses e pedir-lhes que o inverno fosse brando e o sol retornasse redivivo, no início da primavera".(4) Em certas regiões, bem próximas do pólo norte, no solstício de inverno o sol desaparece da linha do horizonte, justamente por causa da sua inclinação aparente para o sul. Para quem vive nessa região, o sol fica dias sem nascer, trazendo, portanto, uma noite longa.
No Brasil, que se situa no hemisfério sul, o solstício de inverno se dá em junho, ( o Natal ocorre no verão). Nesta época, temos as chamadas "festas juninas", quando as tradições pagãs e natalinas são também apresentadas nas tradições da festa da fogueira, comidas típicas, danças, etc. Conhecendo, então, o "sumiço" aparente do sol em certas regiões, fica fácil entender como surgiu o culto ao sol.

O sol tem sua representação no deus greco-romano Apolo, considerado como "Sol invicto". (5), e seus equivalentes entre outros povos pagãos, são diversos: Ra - o deus egípcio; Utu - dos babilônicos; Surya - da Índia; e também Baal e Mitra. Todos estes e as Saturnálias, deram origem ao dia 25 de dezembro, como o dia do sol. Baal, por exemplo, era o abominável deus dos cananeus, e seu nome significa "senhor"(6). Considerado o deus das montanhas, das tempestades e da chuva, simbolizava a plenitude da vida, e em sua mão estava o poder de provocar as chuvas, o nascimento das fontes, e a fertilidade da terra. (7)

Quando o Império Romano conquistou várias partes do mundo antigo, essa divindade acabou entrando no panteão Romano, através dos escravos importados e mercenários sírios (8), tendo grande aceitação principalmente porque os romanos procuravam "novas experiências espirituais". No seu culto eram imoladas crianças e adolescentes, a ponto de seus rituais serem proibidos pelo imperador Adriano (76-138 DC). Sua prática passou para a clandestinidade e, posteriormente, como as religiões egípcias, seus cultos foram depurados e desligados das tradições bárbaras. Logo, se transformaram em "severos códigos morais", elevando-se à "sabedoria dos mistérios" (9), tal como se deu com o mitraísmo.

Quanto ao Mitra - deus indo-iraniano - era muito apreciado no exército romano (10) onde apenas homens participavam (11) em recintos fechados - grutas - chamados de "Mithraeum" ou "Spelaeum", muito comum dentro de Roma (12). Era uma religião de iniciação secreta, com graus, semelhantes aos existentes na maçonaria (13) Mitra era adorado como deus-sol (14) e comemorado entre os dias 24 e 25 de dezembro, quando, segundo a lenda, teria nascido de uma enorme rocha (15) Seu nome, de raiz indo-européia, significa: "troca", "contrato" e "amizade" justamente como é considerado: "amigo de todos" (16)
Como Baal e Mitra já eram conhecidos dos romanos, Aureliano (2127-275 D.C.), imperador de Roma, estabeleceu, no ano de 273 d.C. , o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro - "Natalis Solis Invicti" - que significa: "nascimento do Sol invencível" (17)

Foi a partir desse ponto que todas as forças do paganismo se uniram para atacar frontalmente a igreja do Senhor Jesus, aliciando, enganando e infiltrando as doutrinas de iniciação aos mistérios para dentro da igreja. O catolicismo romano foi um dos resultados disso. Mas, para que o plano desse certo, apareceu Constantino (317-337 D.C.), imperador de Roma, com uma nova maneira de abordar os cristãos. Segundo uma lenda, antes da batalha contra Maxêncio, ele teve uma visão da cruz contra o sol, e uma mensagem que dizia, "com este sinal vencerás". Constantino era adorador do Sol, mas não há provas que ele fosse membro do mitraísmo, em cujos rituais eram usados pães marcados com uma cruz (18). De qualquer maneira, este símbolo é evidentemente pagão. (19) . Conseguindo a vitória, Constantino, aparentemente, apoiou os cristãos e decretou o Édito de Milão em 313, dando liberdade de culto aos cristãos e trocando, dessa forma, a perseguição pela tolerância tão desejada. Mas também "estava resolvido a recompensar a religião de seu novo patrono de maneira digna de um Imperador Romano." “Privilégios e grandes somas de dinheiro foram doados às igrejas de todas as municipalidades” (20). Ele "legalizou" o cristianismo perante o mundo pagão e "os sacerdotes cristãos tiveram direito à mesma insenção fiscal concedida aos de outras religiões" (21)

Na verdade, Constantino igualou o "cristianismo" com o paganismo. Realmente, foi uma boa estratégia. Os cristãos, antes cruelmente perseguidos, agora, receberam do imperador a liberdade de culto, e passaram a enfrentar um novo problema: a interferência do Estado na Igreja . Constantino comprou os sacerdotes romanos, conseguiu aliciar, e de fato, governou a igreja de Roma, e introduziu nela os ritos pagãos (22)
Como adorador do Sol, não resta dúvida a sua influência: ele fez do dia 25 de dezembro uma festa cristã (23), para que se celebrasse o nascimento de Cristo. Ele fez da festa de Mitra, Baal, Osíris, Apolo, e outros deuses abomináveis, a festa do nascimento de Cristo - Uma forma de sincretismo religioso. Talvez, Constantino seja considerado convertido a Cristo. Se isso for verdade, porém, ele foi devidamente utilizado para a circunstância. Esta é uma prova de que a sinceridade não livra ninguém dos erros da ignorância, e nesse caso, ignorância espiritual que é um pecado. Repito: se Constantino realmente era salvo pelo sangue de Cristo, isto não quer dizer que ele não foi utilizado por Satanás.

Mas há evidências de que sempre existiram verdadeiros cristãos que não comemoravam o Natal. Talvez poucas, pois, a História (dos homens) jamais se preocuparia em registrar evidências que não sejam para agradar o mundo. Porém, sempre escapa algumas dessas provas: "a comemoração do Natal a 25 de dezembro não foi passivamente aceita por todas as igrejas cristãs, em virtude de sua identificação com a festa pagã do solstício. A controvérsia levou o clero armênio a considerar os sacerdotes romanos como idólatras".(24)

"Não se sabe a data precisa do nascimento de Jesus. Os primeiros cristãos não celebravam Seu nascimento porque consideravam, a comemoração de aniversário um costume pagão". (25)

A ÁRVORE DE NATAL

Como os cultos pagãos estão ligados às estações do ano, conseqüentemente deram origem ao culto solar. Porém, as estações do ano estão ligadas também ao ciclo do florescimento da vegetação. Surgiu, assim, a adoração às plantas, particularmente à árvores. E para dar sentido à esta adoração, os pagãos associaram os seus deuses às respectivas árvores. No Egito, por exemplo, o deus Osíris "personificava o crescimento da vegetação e das forças criadoras do Nilo" (26), sendo representado, pelo cedro. Outros deuses de outros povos tinham suas representações vegetais: Átis, o abeto (pinheiro), Júpiter, a azinheira, Apolo, o louro, e mais uma infinidade de outros deuses e suas árvores, que não vale a pena mencionar aqui. (27)

Contudo, a Bíblia registra sobre esta abominável modalidade de culto pagão, quando fala sobre a Ashera.
Esta era uma deusa Cananéia, chamada também de "Ashera-do Mar", ou "Senhora do Mar", cujo filho era o tão mencionado Baal. (28) Símbolo da fertilidade, para quem era praticada a prostituição cultual, pois tinha o seu equivalente: Asterot (ou Astoret) e Astarte - deusa semítica da vegetação (29). Era representados por uma figura feminina, nua, segurando os dois seios, numa atitude de lascívia. Era também representada por uma espécie de árvore, provavelmente trabalhada. Esta representação é citada em várias passagens bíblicas: I Reis 16:33; 18:19; II Reis 13:6; 17:16; 18:4; 21:3; etc,.

Havia também para esta deusa, imagens esculpidas (II Reis 21:7), vasos (II Reis 23:4), cortinas (II Reis 23:7), e profetas (I Reis 18:19). Porém, quando Gideão destruiu o altar de Baal e cortou a Ashera, mostrou que se tratava de uma árvore: “... disse o Senhor a Gideão; Toma um dos bois de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta a asera que está ao pé dele.
“Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, na forma devida; toma o segundo boi, e o oferece em holocausto, com a lenha da asera que cortaste”. (Juízes 6:25-26)

Ora, lenha não se tira de uma estátua, e sim de árvores. 
Outra prova evidente está na seguinte passagem: "Não plantarás nenhuma árvore como asera, ao pé do altar do Senhor teu Deus, que fizeres". (Deuteronômio 16:21). Segundo Davis, a Ashera, cujo plural é Asherim, é o nome de algum tronco de árvore da qual eram tirados os ramos, e se tornava símbolo de uma deusa com este nome de Aserá ." (30) Na Bíblia de tradução de João Ferreira de Almeida, na versão "Revista e Atualizada" é traduzido por "bosque”; na versão "De Acordo com os Melhores Textos em Hebraico e Grego", como também na esgotada "Tradução Brasileira" mantém-se a palavra original - Ashera.
Porém, uma coisa está bem clara: Esta deusa, representada, às vezes, por uma estatueta, era também representada por uma árvore considerada sagrada, ou o seu tronco, pois ela podia ser plantada. (Deuteronômio 16:21).

Hoje, o enfeitado pinheiro de Natal tomou o lugar da Ashera. Ele é colocado até defronte dos púlpitos, como se o Senhor Jesus tivesse algo a ver com tão abominável símbolo.
No passado, o pinheiro estava ligado aos povos bárbaros, e o culto à árvores sagradas era muito apreciado pelos romanos.Eles tinham, por exemplo, o carvalho sagrado de Diana, localizado num bosque também considerado sagrado - o "Santuário de Nemi". (31) Os bárbaros, particularmente os germanos e celtas, criam no chamado "espírito da árvore", entidades que habitavam dentro das árvores, principalmente nos carvalhos mais velhos. Daí se originou os druídas - sacerdotes oficiantes de uma série de magias e rituais.
Os druídas pertenciam a uma classe recrutada entre as crianças da aristocracia guerreira, e tinham grandes poderes dentro da sociedade celta. A palavra druída - druí (singular), e druad (plural) provavelmente significam: sabedoria grande, profunda sabedoria do carvalho (32). E entre suas atividades se incluiam sacrifícios humanos. (33)

Para os germanos, o carvalho era a árvore do deus Donar, chamado também de Thor, Odin, Wodan. E foi com eles que, o pinheiro de Natal teve o seu impulso inicial, dado provavelmente por missionários católicos.
Conta a lenda que Vilfrido , um desses missionários, quando pregava aos pagãos da Europa, teve problemas com o culto às árvores. Em frente à sua igreja havia um velho carvalho, e os bárbaros criam que ali dentro habitava um espírito. Na tentativa de convencê-los que suas crenças eram infundadas, ele resolveu derrubar a árvore. Coincidentemente, armou-se uma tempestade e no momento em que a árvore caiu, um raio despedaçou o seu tronco, espalhando-o por todos os lados. Havia, porém, um pinheirinho no local da queda que nada sofreu.

Para os bárbaros, ficou óbvio que era a manifestação de Donar, acompanhado de sua comitiva: tempestade e relâmpagos. Portanto, não tinham nada a perder quando Vilfrido declarou que aquela manifestação era do Deus dos cristãos, e que o pinheirinho passara a ser do menino Jesus. (34). Outra história (se é lenda não sei), conta que Bonifácio (673-754 d.C.), quando encontrou os bárbaros adoradores de árvores, em Geismar, Alemanha - centro religioso desses povos - resolveu derrubar um velho carvalho, e com a madeira edificou uma igreja em homenagem a "são" Pedro. (35) O culto às árvores sempre sobreviveu, e em 1539 havia ornamentação com árvores nas casas e nas igrejas. Em 1671, havia comemorações na França, com árvores enfeitadas, provavelmente introduzidas por Charlotte Elizabette da Baviera, princesa do Palatinado; e assim chegou até aos nossos dias. (36) Quanto aos enfeites das árvores de Natal, segundo a Enciclopédia Delta Universal (vol. 10 pag. 5608, da edição de 1980), são diversas as suas procedências. Provavelmente começaram com os escandinavos que decoravam suas árvores com redes de pescas, assim como os poloneses que o faziam com velas e ornamentos de papel brilhante.

O PAPAI NOEL

Dentre todos os símbolos, este é o que aparentemente não tem ligação com o paganismo das civilizações antigas. Provavelmente, o Papai Noel surgiu no século passado, quando Thomas Nast, pintor norte-americano, criou esta figura sorridente de barbas brancas. (37)
Muitas pessoas pensam que o Papai Noel seja o elemento principal que deu origem ao crescente consumismo das festas natalinas - o que não deixa de ser verdade. Porém, se analisarmos melhor, veremos que, mais do que o consumismo, ele tem uma importância fundamental para realçar o Natal.

Quando examinamos a origem pagã do Natal, buscamos as fontes no passado, quando os cultos à deuses estranhos eram de grande importância para os pagãos. O pretexto para manter aqueles cultos foi colocar o Senhor Jesus no meio de uma festa que não tem nada a ver com Ele. Atualmente, os rituais foram mantidos, mas os deuses foram esquecidos, e a pessoa do Senhor Jesus se torna dispensável, pois, para o mundo, não tem a menor importância se o Natal corresponde ou não ao nascimento de Jesus.
Somente para os crentes, que querem defender estas festividades pagãs, é que seria interessante manter esta grande mentira.

Para os católicos, seria também interessante manter a festa de Natal, como o nascimento de Cristo, mesmo sabendo que é uma grande mentira. Restou, portanto, para o mundo em geral, a necessidade de um ídolo que fosse mais conveniente para manter "o espírito do Natal”, visto que nem todo mundo poderia ser tão "religioso". Este ídolo teria que servir tanto para o católico menos fervoroso, para o crente ecumênico, como também para um ateu. Pois, o importante é a imagem, os ritos mágicos, e o espírito do Natal.

No passado, houve cristãos fiéis que combateram estas festas, como já foi mencionado. Os puritanos, na Inglaterra, proibiram os festejos natalinos em 1644, tendo o mesmo ocorrido na Escócia. Esta proibição conseguiu atingir os territórios puritanos dos EUA, que só comemoraram o Natal cerca de 200 anos depois, em 1836. (38) Tinha-se de manter, portanto, um meio de garantir a festa de Natal. Era necessário criar uma imagem que fosse bem aceita pelo público - uma imagem agradável - definitivamente associada à festa de Natal. E o Papai Noel foi criado especialmente para cativar as crianças - criando desse modo um laço de afetividade que dificilmente seria destruído, mesmo quando esta criança, se tornando adulta, soubesse que o 

Natal é uma grande mentira.

E quem hoje, entre os cristãos, aceitaria combater esta festa que, na verdade, é uma abominação? Existe uma grande pressão, que infelizmente     influencia o próprio meio evangélico.
O Papai Noel, porém, não tinha somente esta finalidade. Não há mais Mitra, nem Apolo ou Baal no panteão de algum povo. Na festa de Natal sobraram apenas os símbolos: a guirlanda, a árvore, os presentes, as velas, os enfeites, as estrelas - objetos inanimados, de origem pagã, mas nenhuma figura viva.
Se realmente o Senhor Jesus tivesse nascido no dia 25 de dezembro, sem dúvida seria o representante ideal, e não precisaria de outra figura. Porém, é o Papai Noel que está em destaque, e não o Senhor Jesus; é o Papai Noel quem move a festa, a quem se atribui a distribuição dos presentes - uma grande mentira - pois, até as crianças sabem de onde vem o dinheiro do presente. Mas, ele é tido como benfeitor e amigo de todos (como Mitra), simplesmente porque o Papai Noel é a reencarnação de Baal, Apolo, Osíris e Mitra.

A sua criação baseia-se nas lendas sobre Nicolau, um suposto santo do séc. III a IV da era cristã, da cidade de Mira, na Ásia Menor. Conta-se que Nicolau, herdeiro de grande riqueza, a distribuiu entre os pobres e as crianças "que não tinham com que se alegrar durante o Natal". (39) Como ele se tornou o "santo protetor" de diversas causas no meio popular, "para cada caso foram criados episódios de sua vida para justificar a devoção" é "considerado protetor das crianças, dos marinheiros... das noivas, dos
comerciantes, dos escravos, dos sentenciados, dos homens ricos, dos ladrões". (40). Podemos dizer que é um "santo" para "quebrar qualquer galho", razão pela qual foi escolhido para dar origem à figura de Papai Noel.

O ANO NOVO

O festival do Ano Novo está ligado ao deus pagão Janus, de onde veio o mês de Janeiro - Januárius.
Janus é o deus romano que protege os átrios e os lares. É representado por uma cabeça com dois rostos: um olhando para o passado e outro para o futuro, dando a entender (segundo a crença) que tem total conhecimento tanto do passado como do futuro. Em 1º de Janeiro, em sua honra, os romanos trocavam presentes entre si. (41)

A GUIRLANDA

Dentre os costumes pagãos, havia o de presentear as pessoas com ramos verdes, nas festas do Ano Novo, em Janeiro. Cria-se que carregando os ramos para dentro de casa, estariam trazendo as bênçãos da natureza, pois, "para os pagãos, a natureza é portadora de espíritos e divindades". (42). Talvez venha daí o surgimento da guirlanda dos dias de hoje. 

O Natal, na verdade, é um sincretismo religioso feito nos séculos III e IV D.C., para que pudessem ser passados à posteridade todos os rituais e abominações pagãs.
É uma festa pagã, onde o nome do Senhor Jesus foi usado apenas como pretexto, fazendo-O de palhaço e espetáculo para o mundo.Se pensarmos que toda aquela simbologia era válida apenas para a época em que os pagãos cultuavam seus deuses, estamos enganados. Se assim fosse, não haveria razão de mantê-las nesta festa. 

Há uma dupla finalidade na existência do Natal:

Além das mensagens inerentes, há um atrativo que chama todo mundo a participar do seu ritual. Assim como a Saturnália foi para os romanos, o     Natal é para o mundo - tornando cada participante um cúmplice de sua magia. Foi uma forma que Satanás achou para oferecer a sua ilusória proposta de paz e harmonia, transformando assim o mundo na "Saturnia Tellus". Por outro lado, suas simbologias, rituais, mensagens ocultas, destinadas aos praticantes dos rituais de ocultismo, bruxaria e feitiçaria são rituais pagãos que sobreviveram até os dias de hoje.

As evidências desta verdade, além do que foi mostrado até agora nesse trabalho, são as crescentes publicações de magia, bruxaria, ocultismo, adivinhação, facilmente encontrados em qualquer banca de jornal ou livraria, onde estão também incluídas as simbologias de Natal. Uma das grandes provas da ligação do Natal com rituais de magia é o chamado "espírito do Natal", onde o ambiente é modificado pelos enfeites - símbolos de significados ocultos. Juntamente com as músicas, é criado um clima de mistério, e esta sensação atinge qualquer pessoa de qualquer crença, católicos, espíritas, possivelmente budistas, muçulmanos, e até os ateus, criando uma espécie de confraternização.
O estranho é que atinge incrédulos e crentes, o que evidencia que esta magia existe e tem grande poder de penetração no mundo. Como o povo de Deus poderia participar desta festa, sabendo de sua ligação com o ocultismo, magia, e feitiçaria? Está evidente a finalidade do Natal como portador de mensagens - não bíblicas - mas mensagens destinadas aos que perecem.

Nós é que procuramos cristianizar o Natal.
Se o mundo age desta forma, não é de admirar, pois faz o que lhe é próprio. Mas os filhos de Deus que têm a função e a responsabilidade de ser luz do mundo e sal da terra, quando comemoram o natal - sabendo o que ele significa - se fazem pior do que o mundo, pois desvirtuam totalmente a sua função. Jesus disse:
“Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor”? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. (Mateus 5:13-16) .

Devemos nos distinguir deste século mau, pois para isto estamos aqui!
Não somos iguais ao mundo - apesar de estarmos sujeitos às mesmas paixões e pecados - depois de sermos atingidos pela graça de Deus, na pessoa do Senhor Jesus, temos armas espirituais para não andarmos mais como escravos do pecado do mundo e do diabo. E estamos aguardando a redenção total, na Sua volta. Como servos de Deus, é necessário que o nosso testemunho seja completo.
Quando procuramos fazer a vontade de Deus, cumprindo o mandamento de sermos o sal da terra, a luz do mundo, é inevitável, termos atitudes diferentes dos incrédulos.

Quando fazemos isto, muitos nos acusam de fanáticos, radicais, extremistas, ou...de não termos amor para com os outros. Não sabendo eles que foi exatamente este o exemplo dado pelo próprio Senhor e pelos Seus discípulos, como Estêvão e Paulo (Marcos 11:15-18; João 2:13-16; Atos 7:2-51; 17:32-33).
Seremos os juízes que julgarão o mundo e até os anjos (ICoríntios 6:2,3); não podemos, portanto, nos conformar com este mundo (Romanos 12:2) (IICoríntios 7:1), "visto que a amizade do mundo é inimizade contra Deus "(Tiago 4:4). Jesus, antes de ser entregue para ser crucificado, orou: "Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Malígno". (João 17:15)
Quando, para não sermos antipáticos, participamos e nos harmonizamos com o mundo, estamos sendo cúmplices do mal, sendo pedras de tropeço para a ação de Deus a favor do próprio mundo! O mundo precisa ver gente transformada ao caráter de Jesus. Só Deus - quando Lhe somos fiéis, tomando a posição de agradá-Lo - fará esta mistura: não sair do mundo, mas ser guardado do malígno.

A Bíblia nos exorta:

"...não sejais participantes com eles; pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e verdade), provando o que é agradável ao Senhor; e não vos associeis ás obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as; " (Efésios 5:7-11) .
A mensagem está bem clara: Não devemos nos associar às obras infrutuosas das trevas, e sim condená-las.
Não se esconda atrás de desculpas com estas: "O nosso Natal é diferente"- Isto é mentira, pois, além de comemorarmos na mesma data,   adotamos os mesmos costumes dos incrédulos.

"Estamos comemorando o nascimento de Jesus"- Outra mentira, pois o Senhor Jesus não nasceu nesse dia, e, o fato de não ser mencionado na Bíblia a data do Seu nascimento, é justamente para evitar a Sua comemoração. Na verdade, quando comemoramos o Natal, estamos comemorando a Mitra, Baal, e outros deuses, que se encarnaram no Papai Noel. "Santificamos o Natal" - Santificaria o cristão uma mentira, uma farsa? "O que vale é a intenção"- Com a intenção ninguém foi salvo. Com a intenção podemos cometer os mais abomináveis crimes. "Jesus é o sol da justiça" - Uma das possíveis alegações, é que Deus permitiu que os povos pagãos adorassem os deuses como o deus Sol, porque quando o Senhor Jesus vier, Ele será adorado também como o "sol da justiça".

Não é possível que haja alguém, realmente cristão, com tão absurda desculpa. Prefiro acreditar que Satanás sabendo que Jesus é a luz do mundo, criou falsos deuses como luz e sol, para enganar a muitos, sendo que ele mesmo se faz passar por anjo de luz. (II Cor.11:14) O que faz com que o cristão participe dessa festa, na verdade, é a pressão, a provação que ele passa. Como foi mencionado antes, o "espírito do Natal" realmente existe, e é uma espécie de magia criada para envolver, enlaçar, prender as pessoas a esta festa.

O cristão, diante dos familiares, dos irmãos da igreja, no serviço e na sociedade em geral, onde é comemorado o Natal, sofre realmente uma pressão. Mas é justamente aí que ele deve dar o verdadeiro testemunho. Quanto mais ele se negar a participar dessas festas pagãs e abomináveis, mais vai se distinguir do mundo, sendo luz e sal da terra, brilhando mais diante das trevas, e exalando o bom perfume de Cristo.

RESUMO

PORQUE COMEMORAMOS O NATAL
Por falta de crescimento espiritual; por causa do velho homem, o homem adâmico que existe em nós, e que ainda predomina; por causa da tradição cega, a que ainda nos prendemos. Enfim, enquanto cada um de nós ainda persiste em continuar como crente carnal prevalece o mundanismo que nos prende ao engano.

PORQUE NÃO DEVEMOS COMEMORAR O NATAL
Sua origem e simbologias são pagãs e anti bíblicas.
Houve toda uma trama nos séculos III e IV d.C. para envolver os cristãos nesta festa, tornando-os cúmplices. Mas sempre existiram aqueles que não participaram.
É uma festa especialmente do mundo, onde suas  concupiscência são satisfeitas.
É uma festa hipócrita, porque, para justificá-la, foi usada a pessoa do Senhor Jesus em vão.
É uma festa mentirosa, porque, o Senhor Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro - Este dia é a data de comemoração dos deuses pagãos: Osíris, Mitra, Baal, Apolo, etc.
É uma festa de caráter oculto, mágico onde se encontra o chamado "espírito do Natal" .
Portanto, se comemorarmos o Natal, estamos na verdade nos associando às obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11) , tornando-nos cúmplices da hipocrisia.
Se justificarmos esta festa, estaremos aceitando a mentira de Satanás - "santificando" uma mentira - e negando a nossa posição de cristãos. Estaremos em fraqueza de fé, negando a autoridade que Cristo Jesus nos entregou, que é o fruto dessa fé.
"Estaremos nos prendendo a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?" (II Coríntios 6:14-15) .


Deus abençoe a todos

Texto extraido Montesiao
   

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O FIM DO MUNDO


 Quer seja ficção ou realidade, nesse fim de 2012 é com certeza o evento mais esperado da humanidade. Poderemos ver o alinhamento dos planetas, o alinhamento do sol com o centro de nossa galáxia, o trânsito de Júpiter e o maior eclipse solar já visto pelo homem, sendo que alguns destes eventos ocorrem apenas uma vez a cada 26 mil anos. Será mesmo o fim do mundo???


 Muitos se espantam ou, por um instante se quer, para, e acredita na possibilidade de que o fim do mundo está marcado ou determinado por algum humano, falho e incapaz de saber do seu próprio amanhã. É preciso entender de uma vez por todas que o Deus da Bíblia é o Deus que criou todas as coisas, e que Ele não precisa da ajuda de Nostradamus, e nem dos povos Maias para vaticinar um acontecimento: Se Deus tivesse alguma intenção em revelar a data da sua vinda, ele o teria feito em sua Palavra, e com a mais exata precisão. Contudo, Ele reservou essa data para si,e nós, os cristãos, devemos respeitar seus critérios e viver a nossa vida por fé. A verdade é que não sabemos quando será a data da sua vinda e do fim do mundo, se será em 2012, 2013 ou se amanhã mesmo, e é por isso mesmo devemos manter-nos firmes na esperança da glória futura.


Infelizmente, não só o mundo em si, mas muitos cristãos tem se deixado levar por essa onda de profecias intermináveis sobre o fim do mundo!

Deixe-me lhes dá uma boa notícia!

Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. Mateus 13.32.

Por qual motivo, o povo ainda acredita nessas balelas mal-explicadas?

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não seja sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. Oséias 4.6.

Sim, o fim do mundo só ocorrerá quando Cristo voltar e antes que isso aconteça, virá dor sobre a Terra.

E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. (Lucas 21.25-28)

Ah! E antes que eu esqueça, mais uma boa notícia para vocês!
A mesma possibilidade que o mundo tem de acabar em 2012; é a dele acabar hoje, ou até mesmo agora, enquanto você ler este post!

E aí? Para onde você vai?
Eu tenho certeza do meu pós-vivência no mundo, e você?! Já sabe sua resposta?

Mas Deus lhe disse: Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será? Lucas 12.20

Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais. Lucas 12.40

Não espere ser tarde de mais para se arrepender! Busque ao Senhor enquanto há tempo de achá-Lo; pois dias virão em que buscarão e não O acharão. Pois as oportunidades já estarão esgotadas!


Deus abençoe a todos!!!



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Verdade Sobre o Dia dos Mortos (Finados)



Vamos começar falando em vida (oposto ao título), porque nós cristãos sabemos que Cristo é vida, e veio para nos dar vida e vida com abundância. Jesus ainda nos diz mais: “Eu sou o Caminho a Verdade e a vida”. João:14.6. A Bíblia também diz em Apocalipse 1.18: Que Jesus vive para todo sempre e está sob o domínio da morte, tendo a chave da morte e do inferno em suas mãos.

Mas vamos falar sobre o dia dos mortos (Finados).

Este dia foi constituído feriado pela igreja católica em meados do século X. O catolicismo em meio a sua evolução e reforma (após Cristo) instituiu muitos dogmas e rituais antes não celebrados. O catolicismo é uma religião romana que tem como idéia principal a reverencia a espíritos de pessoas que fizeram o bem e morreram, através de imagens ou artefatos. Para entendermos melhor vamos dar um exemplo bem simples: Certa pessoa pratica o bem durante sua vida. Enquanto viva essa pessoa é reconhecida pela religião e após sua morte o seu espírito é então reverenciado acreditando-se que mesmo morta ainda possa fazer o bem. Para que o espírito dessa pessoa ouça os clamores é então “canonizado” (usado no catolicismo como consagrado) e feito uma imagem de escultura para o espírito encarnar, pois o corpo não está mais presente.

Quando dissemos que o catolicismo evoluiu após cristo, é porque os romanos mataram Cristo, porém contra a sua vontade, pois quem o condenara foram os Judeus que estavam sob o domínio dos Romanos. Sendo o catolicismo uma religião romana, Cristo e seus apóstolos foram todos canonizados, pois concluíram que Cristo é Divino tanto quanto sua mãe Maria. Por isso, após Cristo, o catolicismo mudou muito, pois muitas novas imagens e artefatos (a cruz, por exemplo) foram introduzidos na religião.

Vamos agora analisar: o catolicismo existe antes de Cristo, porém mesmo se tornando cristão o catolicismo não tem Cristo como centro de suas atenções e nem como único salvador. Maria por exemplo é considerada como intercessora e até como “mãe de Deus”. Além do mais, inúmeros outros santos foram canonizados de Cristo até os dias de hoje. Um grande exemplo é a N. S. Aparecida que é também conhecida no espiritismo como “Iemanjá” que quer dizer deusa das águas. Vemos aí até uma ligação entre catolicismo-espiritismo, mesmo sendo espiritismo bem mais novo, sendo desenvolvido teoricamente por um francês chamado Allan Kardec (1804-1869), homem esse que escreveu livros como “O evangelho segundo o espiritismo”, entre outros.


O que tudo isso tem a ver com o dia dos mortos? Tudo!

 Aproximadamente dois mil anos antes de Cristo havia uma seita predominante em toda a atual Europa chamada Druismo. Essa seita tinha sacerdotes como líderes chamados Celtas. Eles acreditavam na volta dos mortos, sendo que as pessoas bondosas voltavam como espíritos bons e as maldosas como espíritos maus ou malignos conhecidos hoje como demônios. Eles também acreditavam na existência de seres superiores. “Muck Olla”(o sol) era seu deus do bem e Samhaim (senhor das trevas e das bruxas) o deus do mal. De acordo com a seita, o dia 1º de Novembro era o ano novo das bruxas, pois começa o inverno na Europa, e acreditava-se que “Muck Olla” estava perdendo as forças para “Samhaim”(Satanás). Para eles o frio vinha por essa conseqüência. Acreditavam então que nesse dia os espíritos maus voltavam e encarnavam em animais como preço de suas maldades, e para que os vivos não sofressem danos, ofereciam sacrifícios a Samhaim para acalmá-lo. Os sacerdotes Celtas iam de casas em casas pedindo os sacrifícios que variavam entre gatos, galinhas pretas, bodes e até seres humanos bem como era lhes pedido. Quem oferecesse era livre da morte. Caso contrario eram também sacrificados e queimados na noite de 31 de Outubro (véspera do dia de Samhaim – conhecido hoje como dia de todos os santos). Todos os sacrifícios amanheciam oferecidos no dia 1º de Novembro, e no dia dois, era feita a homenagem a todos os mortos (finados).


O que acabamos de descrever, acontecia a mais ou menos 2000 anos antes de Cristo. Agora nos perguntamos: porque hoje em dia se comemora 31 de Outubro como dia das bruxas e 2 de novembro como finados, sendo este instituído pela igreja católica?


Com tudo que aprendemos sobre seitas satânicas de milhares de anos, podemos fazer nossas conclusões e perceber que discretamente o druísmo ainda é celebrado, pois mediante isso, vemos que o catolicismo tem sua s raízes nessa seita satânica bem como o espiritismo, pois crêem na volta dos mortos. Como essas duas religiões se denominam cristãs sendo que Cristo é vida, e abomina todas essa coisas?  


  • Vamos mostrar na palavra de Deus que os mortos não voltam:
 Levítico 19.31 – Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o Senhor, Vosso Deus.

Levítico 20: 6. 7 – Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir após eles, Eu porei a minha face contra aquela alma e a extirparei do meio do seu povo.
Portanto, santificai-vos e sedes santos, pois Eu Sou o Senhor, Vosso Deus.

Deuteronômio 18.10, 11,12, 13 – Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos, pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações, o Senhor, Teu Deus, as lança fora de diante de ti.
Perfeito serás como o Senhor teu Deus.

Eclesiastes 12:7 – E o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.

Isaías 8:19 – A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?

Apocalipse 1:18 – E o que vive; fui morto, mais eis aqui estou vivo para todo sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.

Hebreus 9:27 – E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo , depois disto, o juízo.

II Coríntios 11:14 – E não é maravilha, porque o próprio satanás se transfigura em anjo de luz.


Deus abençoe a todos
Evangelista Erick Caetano

terça-feira, 30 de outubro de 2012

31 de Outubro - A Reforma Protestante




Não há como negar a influência da reforma em nosso século. Qualquer livro de história que aborde o tema: idade média, tem obrigatoriamente a necessidade de discorrer sobre um dos principais marcos dessa época que veio a ser conhecido como “A Reforma Protestante”, liderada pelo monge agostiniano Martinho Lutero. Todavia, apesar de tão velho (quase 500 anos) ainda é um tema vivo em debate hoje em dia.

Mas o que venha a ser “A Reforma Protestante” ? Por que começou ? Quais foram as suas principais causas ? Quem foram seus líderes ? Não pretendendo ser prolixos ao analisarmos este assunto, mesmo porque, existem livros abalizados para tratar de forma exaustiva desse tema, desejamos dar apenas uma sinopse do mesmo.


UMA éPOCA PARA REFORMAS

Antes de adentrarmos ao tema proposto, vamos acentuar as razões que levaram à causa.

Os historiógrafos mostram que ao fim da idade média os fundamentos do velho mundo estavam ruindo. Houve várias transformações nessa época, mesmo antes, cuja importância não podem ser alienadas do pano de fundo histórico da reforma. As mudanças foram cada vez mais acentuadas com as descobertas de novos mundos por Colombo e Cabral . A idéia de um estado universal foi cedendo lugar ao conceito de nação-estado. Com a formação das cidades, a economia comercial tomou lugar da feudal. Isso teve conseqüências sociais, pois o estilo de vida das pessoas começou a ascender formando uma classe média forte - a burguesia. Também no campo da cultura e da arte com o surgimento do Renascimento as transformações intelectuais fizeram com que o protestantismo encontrasse apoio para seu desenvolvimento. Urge rememorar que todas essas mudanças afetavam direta ou indiretamente a Igreja Católica Romana. Mas nenhuma delas talvez, se fez sentir mais, do que as que ocorreram no campo religioso.


ANTECEDENTES DA REFORMA

é claro que de acordo com os pressupostos históricos que o historiador vier aplicar na interpretação da reforma, irá determinar a sua causa. Assim, temos várias correntes e escolas pelas quais os historiadores farão sua análise crítica da reforma de maneira puramente racionalista secular, tais como aquelas que só vêem as causas da reforma nos fatores político-sociais, outros no fator da economia e outros ainda vêem a reforma puramente como produto do intelectualismo. Entretanto, uma cosmovisão puramente racionalista tende a distorcer a definição e dar razões incompletas e deficientes à verdadeira origem da reforma. Ora, se analisarmos o assunto somente sob a ótica religiosa, ignorando a corroboração de todos esses fatores seculares e o impacto que tiveram sobre o movimento reformista é tão errado quanto analisar a reforma sem levar em conta a sua principal causa, qual seja, a religiosa. Na verdade, a reforma protestante nada mais é do que o cumprimento de um clamor por mudança religiosa, ainda que de maneira esporádica através dos anos anteriores à própria origem da reforma.


Vejamos então:

Nas últimas décadas da Idade Média, a igreja ocidental viveu um período de decadência que favoreceu o desenvolvimento do grande cisma do Ocidente, registrado entre 1378 e 1417, e que teve entre suas principais causas a transferência da sede papal para a cidade francesa de Avignon e a eleição simultânea de dois e até de três pontífices. O surgimento do \"conciliarismo\" - doutrina decorrente do cisma, que subordinava a autoridade do papa à comunidade dos fiéis representada pelo concílio - bem como o nepotismo e a imoralidade de alguns pontífices demonstraram a necessidade de uma reforma radical no seio da igreja. Por outro lado, já haviam surgido no interior da igreja movimentos reformistas que pregavam uma vida cristã mais consentânea com o Evangelho. No século XIII surgiram as ordens mendicantes, com a figura de são Francisco de Assis. Outros movimentos reformistas surgiram em aberta oposição à hierarquia eclesiástica. No século XII os valdenses, conhecidos como \"os pobres de Lyon\" ou \"os pobres de Cristo\", questionaram a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. Os cátaros ou albigenses defenderam nos séculos XII e XIII um ascetismo exacerbado, considerando a si mesmos os únicos puros e perfeitos. Os Petrobrussianos rejeitavam a missa e defendiam o casamento dos padres. No século XIV, na Inglaterra, John Wycliffe defendeu idéias que seriam reconhecidas pelo movimento protestante, como a posse do mundo por Deus, a secularização dos bens eclesiásticos, o fortalecimento do poder temporal do rei como vigário de Cristo e a negação da presença corpórea de Cristo na eucaristia. As idéias de Wycliffe exerceram influência sobre o reformador tcheco João Huss e seus seguidores no território da Boêmia, os hussitas e os taboritas, nos séculos XIV e XV. Entre essas vozes protestantes estava também a do monge dominicano Girolamo Savanarola o qual, a mando do papa, foi preso, torturado e enforcado.

Em posição intermediária entre a fidelidade e a crítica à igreja romana situou-se Erasmo de Rotterdam. Seu profundo humanismo, conciliatório e radicalmente oposto à violência, embora não isento de ambigüidade, levou-o a dar passos importantes em direção à Reforma, como a tradução latina do Novo Testamento, afastando-se da versão oficial da Vulgata; ou a sátira contra o papa Júlio II, de 1513.


O ESTOPIM PARA A REFORMA


A faísca veio em 1517, ocasião em que a campanha das indulgências para a basílica de São Pedro em Roma estava a todo vapor. Tetzel um padre dominicano, pregava sobre as indulgências com grande exibicionismo: diz que cada vez que cai a moeda na bolsa do frade, uma alma sai do purgatório.

Diante disso, Lutero resolveu protestar fixando suas 95 teses condenando o uso das indulgências. A resposta do papa Leão X, veio na bula “Exsurge Domine” ameaçando Lutero de excomunhão. Mas já era tarde demais pois as teses de Lutero já haviam sido distribuídas por toda a Alemanha. Lutero então foi chamado a comparecer a dieta de Worms para se retratar. Porém respondeu ele que não poderia se retratar de nada do que disse. Foi na dieta de Spira em 1529 que os cristãos reformistas foram apelidados pela primeira vez de “protestantes”, devido ao protesto que os príncipes alemães fez ante o autoritarismo do catolicismo.

Nessa época, os ideais da reforma já estavam estourando em diversas partes como em Zurique sob o comando de Zuinglio, na França sob a liderança de Calvino e nos paises baixos.

Em todos estes paises houve perseguição aos reformadores e aos novos protestantes. A perseguição veio se intensificar ainda mais com a chamada “Contra Reforma” promovida pelo catolicismo, como método de represália. O movimento de reforma foi seguido de cem anos de guerras religiosas dos reis católicos contra os protestantes. Mas a reforma prosperou pois não era obra de homem mas de Deus! Igrejas protestantes foram fundadas em todas as partes do mundo. Hoje graças a Deus, uma grande parcela da população Ocidental é protestante. E o Brasil caminha a passos largos para ser conquistado totalmente pelo protestantismo.


REFORMADORES

Martinho Lutero: Nasceu na cidade Eisleben, em 10 de Novembro de 1483. Veio de uma família humilde, seus pais Hans Luther e sua mãe Margarete Ziegler Luther eram camponeses. Teve uma próspera carreira acadêmica: foi ordenado sacerdote em 1507 entrando na ordem agostiniana, estudou filosofia na Universidade de Erfurt, doutorou-se em teologia e lecionou como professor em Wittemberg. Também recebeu o grau de mestre em artes. Lutero deixou oficialmente a igreja romana em 1521.


Huldreich Zwinglio: Nasceu em 1484 no povoado de Wildhaus, da família de fazendeiros, Zwinglio, recebeu o grau de bacharel em artes estudando nas Universidades de Viena e Basiléia. Antes disso, havia se tornado sacerdote católico onde Glarus foi sua primeira paróquia. Por volta de 1519, já sob a influencia dos escritos de Erasmo e Lutero, começou a pregar em Zurique, contra certos abusos da Igreja Católica e logo em seguida a deixou, convertendo-se.


João Calvino: Nasceu em 1509 na cidade francesa de Nóyon na Picardia. Seu pai era cidadão abastado e por isso se valeu do benefício de estudar na Universidade de Paris. Depois foi estudar advocacia na Universidade de Orleans e em Bourgs. Calvino converteu-se às idéias reformadas em 1533. Foi forçado a abandonar a França por colaborar com a reforma, instalando-se em Basiléia onde terminou sua obra “As Institutas da Religião Cristã”.


João Knox: (1515-72) era padre escocês, cerca de 1540, começou a pregar idéias da Reforma. Em 1547 foi preso pelo exercito Francês e mandado para a França. Passou por Genebra onde absorveu de modo completo a doutrina de Calvino. Em 1559 voltou a Escócia para liderar um movimento de Reforma Nacional.


 

Fonte: Autor : Prof. João Flávio Martinez

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A BASE DOS PROJETOS DE DEUS


"Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais."  Jeremias 29:11

A Base dos Projetos de Deus
  Tudo que é feito, deve-se antes ser projetado e arquitetado para que haja produtividade. Isso é chamado de base estrutural. Quando não se tem uma estrutura, as possibilidades de algo que fazemos sair como esperamos é quase zero. por isso, na vida, Em todos os ângulos, deve-se ter uma base na qual edificaremos seja nossos sonhos, desejos, vontades, etc.

  Daí precisamos saber que não há base segura nesse mundo, por mais que se aparente. Devemos alicerçar nossa vida em Deus, para que haja uma estrutura sólida. O próprio Deus se utiliza de projetos e estruturas, mesmo sendo Deus e tendo o poder supremo de fazer qualquer coisa pelo poder de sua palavra. E quando lemos a palavra descrita em Jeremias 29:11, vemos que a base dos projetos de Deus pra nossa vida tem as seguintes estruturas:

  - "pensamentos de bem": Deus só tem coisas boas projetadas pra nós.
  -"dar o fim que esperais": se desejarmos coisas boas, Ele cumprirá (lembrando que para isso, nossos desejos têm que ser compatíveis com os de Deus, pois no caso, o povo de Israel queria sair do cativeiro, o mesmo que Deus queria)
  -"me achareis quando me buscardes de todo coração": aqui concluímos que não apenas devemos desejar o que Deus quer como também devemos o "amar", "adorar", "reverenciar", "respeitar" e se "entregar" a Ele.

  Fazendo isso, os projetos de Deus sempre estarão em alta na nossa vida, reduzindo as probabilidades de sofrimento, aumentando nossa força, nossa fé e nossa estrutura, para que jamais sejamos abatidos.

Deus abençoe a todos!
Evangelista Erick Caetano

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Vivendo na Direção de Deus Êxodo 13:17-22

  

“E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e volte ao Egito.” Êxodo 13:17

“Mas Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto do Mar Vermelho; e armados, os filhos de Israel subiram da terra do Egito.” Êxodo 13:18
E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. Êxodo 13:21
“Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite.” Êxodo 13:22

O ser humano tem a tendência de querer fazer tudo mais fácil e mais rápido. Como os marqueteiros seduzem os clientes a comprarem um produto? “ATENÇÃO”!!! Já impressiona não é? Aí vem o toque na fraqueza de todo mundo: “Fácil de Pagar”, “Mais barato”, “X Vezes sem Juros”, “Leva na Hora”, “Desconto Imperdível”, “Ganha Brinde”, etc. Mas no fim, todos sabem que aquilo tudo é só um meio pra o cliente ser pego no calor da emoção. Uma fantasia mascarada de realidade.

Um perigo muito grande é quando isso ocorre no mundo espiritual. Quando “fantasias” desse mundo querendo nos dizer que tudo pode ser “fácil e rápido”, acaba nos dando uma falsa esperança de que as coisas podem acontecer da maneira que queremos ou pensamos que deveriam ser. Por isso a frustração, a ansiedade, a depressão, a insegurança, e até mesmo a dúvida da existência de Deus, são problemas que acompanham os passos da humanidade atualmente.

Ao tirar o povo do Egito, “Deus não os levou pelo caminho que estava mais perto”. (v. 17) Por quê?
A dificuldade seria maior. Tinham filisteus, e haveria necessidade de guerra. Andar mais era a solução de Deus.
“Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto do Mar Vermelho”. (v. 18) Por quê? Ele queria mostrar milagre.
“Coluna de nuvem de dia, e de fogo de noite”. (v.21) Aqui vemos duas coisas:
1- Deus nos faz passar facilmente onde outros passariam com dificuldades. (O deserto é quente e seco de dia).
2- Deus nos faz passar facilmente por lugares onde outros “jamais” passariam. (De noite no deserto é frio, escuro, e com animais mortais. Impossível andar).
Se tudo parece confuso, alegre-se, pois a maioria dos planos de Deus nós só entendemos no final, pois Ele não trabalha com o “fácil e rápido”, mas com o correto. Não com a emoção, mas com a razão. Ele vê o que não vemos e conhece nossas limitações e seu objetivo é sempre nos levantar. (v 18b).
E por fim, ainda nos garante que sempre estará conosco - “Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite.” (v. 22).
Compensa ser guiado por Deus!

Deus abençoe a todos!

Evangelista Erick Caetano

sábado, 8 de setembro de 2012

Há Como Mudar o Propósito de Deus?


“Volta, e dize a Ezequias, capitão do meu povo: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do SENHOR.” 2 Reis 20:5

Há Como Mudar o Propósito de Deus?


Vejamos o que é propósito: “objetivo final”. Para tudo que se faz na vida, deve-se haver um propósito, um objetivo a ser finalizado e concluído. Quando se fala nisso, existe até controversas por parte de alguns que não aceitam a fé, e dizem que não existe um propósito conclusivo final na vida, negando que o sentido da vida venha de um Deus. Mas esta é a realidade: há sentido ou razão para se fazer algo sem propósito? Sem objetivo? Se você estuda medicina, tecnicamente seu propósito é ser médico... Se você se casa, tecnicamente seu propósito é ter uma família... Enfim...

Sabendo disso, é preciso saber que para se executar um propósito, vale-se de vários planos. Existem inúmeros planejamentos para se concluir um mesmo propósito. Alguns dão certo outros não. Alguns têm conclusão mais rápida, outros, mais lenta e sofrida. Depende-se então das escolhas. E quanto a Deus?

Quando Deus tem um propósito na vida de alguém, dependendo das escolhas desse alguém, Ele pode mudar várias vezes os seus planos, porém sempre com o mesmo propósito. Deus não é dúbio. Ele sabe o que quer. Mas em 2 Reis 20:1-5, vemos uma história onde o objetivo de Deus com Ezequias foi mudado. A história já havia terminado para o rei, que teve um aviso prévio: “põem tua casa em ordem, pois morrerás”. Então, o que fez com que Deus mudasse de idéia no versículo 5? Analisemos a oração de Ezequias:

-“Sê servido de te lembrar” – Submissão e reconhecimento da soberania de Deus.
-“andei diante de Ti em verdade” – ora a Deus com a história de sua própria vida.
-“com o coração puro, e fui reto aos teus olhos” – sua história era convincente.

Então? Concluímos?

Ore a Deus com a história de sua vida, mesmo sabendo que Ele a conhece. Deus gosta de transparência. Se sua história não é como a de Ezequias, melhor ainda... A confissão e o arrependimento comovem o coração de Deus. Reconheça que você não é nada nem diante dos problemas e muito menos diante de Deus, e que Ele é soberano. Procure sempre fazer o que é reto aos olhos de Deus, para que quando precisar de uma oração dessas, você tenha algum crédito.

Deus tem o melhor. Vamos conseguir? Ou não? Pense! Está tudo em nossas mãos.

Deus abençoe a todos.

Evangelista Erick Caetano

terça-feira, 17 de julho de 2012

O HOMEM VÊ O EXTERIOR



O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração (1 Samuel 16:7).
[Jesus] não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana (João 2:25).

O TRAJE OU O HOMEM?
Jorge G. acaba de ser nomeado diretor comercial da sede da empresa em que trabalha. Ali as pessoas passam a conhecê-lo e o cumprimentam com prazer. Certo dia Jorge tem de mudar de um lado para outro alguns antigos maços de papéis atados que foram trazidos por uma empresa de mudanças. Por isso tira seu traje costumeiro e veste uma roupa mais apropriada para a tarefa. Faz-se o transporte da documentação animadamente pelos corredores da diretoria. Jorge encontra muitas pessoas, mas estranha que a maioria não o saúda. Não é porque seus novos colegas se incomodem ao vê-lo carregar pastas de documentos, mas porque não o reconhecem.

Já estão acostumados com seu traje de diretor comercial e não percebem a pessoa dele. O mesmo ocorre freqüentemente com nossas relações habituais. Estamos tão apressados que só lançamos um olhar distante sobre os que nos rodeiam. Jesus não agia assim. Sempre parava em seu caminho para atender com amor a todos os que tinham necessidades.

Nosso Senhor permanece o mesmo. Não repara a nossa aparência, mas esquadrinha o nosso estado interior, todas as nossas motivações, todos os nossos pensamentos secretos. Deseja que tenhamos com Ele uma relação verdadeira de amor e obediência. Conhece-nos melhor que nós mesmos. Vamos a Ele, pois, com simplicidade e fé. Ele nos revelará Seus planos de amor para conosco!

Deus abençoe
Edna Caetano

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Como enfrentar e vencer um gigante








Texto: 1 Samuel 17:1-51

Introdução: Os problemas e obstáculos são parte da vida. Sempre existiram e sempre existirão. Muitas pessoas não sabem o que fazer com eles. Ficam perturbadas, paralisadas e deixam que os problemas as sufoquem.
Esta é a causa pela qual quando alguns cristãos começam a servir a Deus e surgem os problemas, a única coisa que pensam é em jogar a toalha. Porque acontece isto? Por várias razões:  · Pensamentos negativos
· Sentimentos de inferioridade
· Palavras negativas de outros

Israel nos tempos do Rei Saul tinha um obstáculo chamado Golias, ele era um herói dos filisteus, um povo inimigo de Israel. Este obstáculo incomodava, oprimia e envergonhava a nação. Até que um dia alguém se atreveu a enfrentá-lo. Essa pessoa foi Davi e tem muito para nos ensinar. Aqui há algumas chaves para enfrentar e vencer os obstáculos.

1. O gigante tem que ser enfrentado. v. 32
Isto pode resultar muito óbvio, mas é o ponto de partida. Davi viu que todos estavam angustiados, preocupados, atemorizados, mas ninguém fazia nada para resolver o problema. Nem sequer tentavam. Ele se determinou a enfrentar o obstáculo que Israel tinha: Golias.
Quando existe um problema, não resolvemos nada com apenas olhar o problema, e chorar diante dele. É preciso fazer algo, é preciso agir. Não tema os obstáculos. Enfrente-os.
Golias parecia muito forte, mas não resultou tão forte: uma pequena pedra foi o suficiente para tombá-lo. Quando enfrentamos os obstáculos descobrimos que não são tão fortes como acreditávamos. Quais obstáculos há em tua vida? Quais obstáculos há em teu ministério?
Estás disposto a fazer algo? Ou continuarás penando sem fazer nada?
Não permite que o desalento te domine ou que te invadam pensamentos negativos. Se fores capaz de enfrentar os obstáculos, Deus te usará para grandes coisas.


2. Não ouça a voz dos incrédulos. V. 33-34
As pessoas negativas têm a virtude de contagiar a outros. Assim era Saul, um homem negativo que tentou influenciar Davi.
Sempre haverá pessoas que vão tentar nos fazer desistir de enfrentar os obstáculos. Temos que aprender a reconhecer e não ouvir os incrédulos:
· O incrédulo conhece a Palavra, mas não pratica.
· O incrédulo sempre ressalta as circunstâncias.
· O incrédulo é dominado pelo medo, não pela fé.
Nós que conhecemos a Deus, que temos visto seu poder, devemos confiar em sua Palavra.
· Saul só via o humano, Davi via o espiritual.
· Saul só via o que faz a lógica, Davi via o poder que há em temer a Deus.
· Saul via Golias como um gigante invencível, David via Golias como um incircunciso vulnerável.
Tem pessoas que só sabem falar. Saul já havia sido rejeitado por Deus. Quando alguém vem com o espírito de Saul não lhe dê atenção.


3. Confie em Deus. v. 34-36
Para enfrentar os obstáculos tem que confiar em Deus. Paulo disse: “Tudo posso naquele que me fortalece”
· Em Cristo podes enfrentar qualquer situação.
· Em Cristo podes encontrar soluções.
Davi havia enfrentado as feras porque sabia que Deus estava com ele. Essa mesma fé agora ela usava para enfrentar Golias.
É a tua fé em Deus que fará com que a mão Onipotente se mova a teu favor.
Davi havia aprendido que não há dificuldade que não se possa vencer.
Davi não tinha nenhuma dúvida que Deus lhe daria respaldo. Sua experiência e os testemunhos da obra de Deus ao seu favor tornavam-no forte.
Deus quer te dar uma saída para teus problemas. Deus quer que você veja o problema como pequeno e que vejas Ele, como O grande. Isto só é possível pela fé.




4. Acredite em seu potencial e nos recursos que Deus te deu. v. 38-40
Davi tinha além da sua fé em Deus, tinha certeza que ele poderia vencer o filisteu. Deus espera que creiamos que ele vai nos usar. Tem pessoas que crêem que Deus pode fazer grandes coisas, mas não através deles.
Quem enfrentará teus obstáculos? Vai chamar quem para enfrentar por você? Davi enfrentou o problema. Ele estava identificado com sua nação e quando seu povo estava em problemas, não fugiu. Ele sabia que podia enfrentar a situação. A certeza em si mesmo e no que Deus nos tem dado é sumamente importante. Saul quis dar a Davi armas que Davi não conhecia. Davi recusou e tomou o que ele conhecia: uma funda e cinco pedras. Isso era suficiente para enfrentar o obstáculo.
· Deus não te usará com o que não tens.
· Deus não te pedirá o que não tens.
· Deus sempre nos usa e nos pede o que temos.
Por isso quando negamos a Deus algo que ele nos pede, não temos desculpas.
Na multiplicação dos pães e peixes, Jesus multiplicou o que tinha não se preocupou pelo que no tinha.
Como alguém pode progredir e vencer se não crê que pode?
Deixe de profetizar miséria, derrota, fracasso. Confie que tudo você pode em Cristo. Confie que você é um filho de Deus, que você é linhagem escolhido, real sacerdócio, nação santa. Confie que você é um escolhido de Deus para vencer.
 . O motor limpo sempre terá potência. Assim também uma mente livre de pensamentos negativos proporcionará poder. O que faremos com os obstáculos está determinado por nossa atitude mental.


5. Esteja determinado a vencer. V. 49-51
Davi agiu rapidamente. Não ficou dando voltas. Foi mais rápido que Golias. Não lhe deu chance alguma. Davi tinha Deus do seu lado, mas também atuou com inteligência. Podemos ter Deus e agir com torpeza e colocar a perder o que ele vai fazer.
Davi agiu com determinação. Quando teve os elementos necessários, não perdeu tempo, não permitiu sua fé vacilar nem permitiu que ninguém tirasse sua motivação.
A pedra na testa de Golias o derrubou e ali Davi voltou a mostrar sua determinação. Vers. 51. Com a própria espada de Golias lhe cortou a cabeça. Não só venceu o obstáculo, mas o eliminou para sempre.
Davi foi terminante. Assim devemos ser com o pecado, com as vacilações. Não se pode vencer o pecado aos poucos, tem que matá-lo na cruz de Cristo. O pecado não pode achar lugar em nós.
Se estiveres em uma situação que desagrada a Deus, não penses que sairás dela se não tomar uma atitude, tens que ser terminante para que não volte a te prejudicar.

Conclusão: Esta tremenda historia da Bíblia nos ensina como enfrentar os obstáculos. São atitudes bem práticas. A maioria de nossos obstáculos é na mente, ou seja, os enfrentamos com nossos pensamentos. Por isso é tão importante o que este ocupando nossa mente.

Do que está cheia a tua mente?
Tem pessoas que todo o dia enche sua mente de pequenos pensamentos negativos
Se teu pensamento é que não podes com o obstáculo, não vais conseguir. Muitos de vocês se convenceram que são incapazes de progredir, de ter êxito, de fazer coisas importantes.
Deus nos ensina outra realidade: “Tudo posso em Cristo que me fortalece”.
 Encha sua mente da palavra de Deus.

Cristãos Despertai